quinta-feira, 11 de novembro de 2010

(...) E talvez fosse o efeito daquele silêncio tenebroso que a deixara assim, gelada; enquanto a visão do seu sonho escapava lentamente pela janela. Aquela visão que - como de costume - seria tão anestésica, se a dor da perda não se sufocasse tanto, e tão completamente.
Numa tarde de julho, o sol levemente atravessando as vidraças da cozinha, transpassando-as, e projetando traços e formas reluzentes na prataria; nos vidros da prateleira e especialmente no jarro ao centro da mesa; cujo qual portava flores silvestres, todas leves e pequenas, trazendo um frescor inédito ao ambiente; ao passo que suas cores apáticas se misturavam pelo cômodo. O cheio forte de café fresco a tirou da cama confusa, deixando o velho sonho para trás. E com a esperança de acordar daquela nortidez ela abriu a porta da cozinha. Para sua inesperada surpresa sentiu uma batida viva em seu coração, ao se deparar com aquele elemento que completava o quadro, ele. Como se tivesse sido desenhado à tinta guache, ele estava ali, imóvel ao vê-la. A sensação de dor pareceu ser sugada de dentro para fora, e ela apenas piscou, por um momento estática; e em seguida começou a caminhar, tímida, seu rosto voltando a ter cor. Não era como se ela estivesse curada, era como se ela nunca tivesse sido metade.
"Wishing you could be doing something else
Even though
You don't even know
What that would be"

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Soneto 29 - William Shakespeare

Sonnet 29
By Shakespeare

When in disgrace with fortune and men’s eyes
I all alone beweep my outcast state,
And trouble deaf Heaven with my bootless cries
And look upon myself and curse my fate
Wishing me like to one more rich in hope
Featured like him, like him with friends possessed
Desiring this man’s art and that man’s scope
With what I most enjoy contented least
Yet in these thoughts myself almost despising
Haply I think on thee, and then my state
Like to the lark at break of day arising
From sullen earth, sings hymns at Heaven’s gate
For thy sweet love remembered such wealth brings
That then I scorn to change my state with kings.


Soneto 29
Por Juliana Lima

Mal visto pela sorte e aos olhares exposta
Solitário eu lamento meu estado de rejeição
E com meu vão pranto importuno o céu sem resposta
Olho a mim mesmo e ao meu destino lanço maldição
Querendo ser alguém mais rico em esperança
Modelado como outro, de amigos rodeado
Desejando de um a arte, de outro a pujança,
Invejando os que possuem, o que não me é dado
Ainda que desprezo a mim mesmo em pensamento
Feliz penso em ti e em meus pesares
Como um pássaro no matutino surgimento
Da cinzenta terra, canta hinos pelos ares.
E tão rico me é o teu doce amor lembrado
Que nem com os reis eu trocaria o meu estado

domingo, 19 de setembro de 2010

Os frutos.

Palavras que de mim brotavam,
Agora, tem suas raízes secas.
Elas padeciam vivas, passivas.
Escureço e amargo, enrijecida.

Minha casca oca, e galhos a titubear,
Que buscam d'alma esquecida,
Uma única gota ali encontrar;
Do escasso néctar, da inspiração apodrecida.

Passaram-se estações.
Como se eu fosse banal.
De minhas folhas foi tirada a beleza.
Estou murcha e frágil.

Nem uma flor aqui brota.
E ao meu caule inútil, resta envelhecer.
Se foram os propósitos, a luta.
Vou embora devagar, aos restos.

Mas ainda estou aqui, em algum lugar.
Ao redor e dentro. Em fragmentos.
Disperça então, em galhos;
Onde não haverão mais frutos.

Juliana Lima.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Cômodos

Levantei-me devagar, sentindo uma pressão fora do comum de cima para baixo. Era o peso da minha cabeça, ainda sob o efeito de algum tipo de bebida do qual eu mal poderia me lembrar. E nem queria. Tentei olhar para a janela, querendo ter alguma idéia de que horas seriam, mas o feixe de luz que vinha dela - por menor que fosse - fez arder minhas pupilas.
Por alguns segundos enxerguei o quarto como por trás de um vidro fosco, meus olhos. “Onde eu estava com a cabeça?” Foi o primeiro pensamento que atravessou minha mente, quase como um vulto. E senti mais uma vez o peso da minha cabeça, quando tentei levantar sem forças. Andei sozinha pelos cômodos, parando em cada canto do corredor. Tentando fazer emergir qualquer razão convincente pela qual não havia ninguém naquela casa. Apenas eu. Involuntariamente fui fazer algum café. Café esse que sempre sobrava. E que eu insistia em fazer a exata quantidade - ao menos para duas pessoas - caso eu tivesse que dividir em algum momento. “Que ilusão boba!” Pensei de imediato, enquanto jogava fora o resto do café anterior. Como de costume. Houve dias em que eu perdi a esperança por completo. Não havia mais nada ali, nada além de paredes com a pintura descascada, louça empoeirada sem uso, alguns discos velhos e livros cheirando a mofo. Ah, e é claro; uma alminha pequena e miserável. Fraca, e sem motivos mais para crer. Incapaz de ser como aqueles independentes e se curar sozinho, espantar sua dor; fazendo nascer em si um novo eu, renovado e limpo. Mas tem algo de incabível na frase “A vida continua”. Porque ela continua sim, mas seu aspecto é de morte, de perda e de abismo. De certo que ainda me resta um resíduo de sentimento, que sai de mim e atravessa essas paredes frias. Algo que persiste e cala toda a dor escondida por trás de cada móvel da casa. E me remete aqueles dias e noites em que fui inteira, em que aquele amor – por falta de um nome mais absoluto - encheu a mim e a esta casa de uma brisa leve e refrescante; como uma noite de verão. Onde tudo era mais confortável. Sentar no sofá para assistir televisão no domingo tinha outro aspecto. Entre braços que entrelaçavam tudo em mim, me deixando sem ar. Sufocando-me de uma harmonia contagiosa. Sei que ainda há vestígios em tudo aqui, eu apenas não consigo os encontrar. Eu nunca me vi numa posição de vítima, nem de fraca, acredite. Eu apenas acabei sendo colocada nessa categoria, acidentalmente. Creio que me apego a essas, como sendo minhas últimas palavras a respeito, pois toda persistência merece um ponto final. Eu poderia jurar que nunca usaria “Ponto final” me referindo a tudo que eu vivi antes, quase uma outra vida. Mas sinceramente, o ceticismo virou uma realidade amarga durante todos esses meses. Sempre achei que mentir pra si mesmo era insanidade e não funcionava. Mas agora soa como um bom começo, ou até mesmo uma escada para o triunfal escape, do abismo em que fui jogada. “Quem sabe a felicidade não é um conformismo vindo de uma mentira contada muitas vezes?” Mas para começar um desapego das minhas idéias, é necessário de início; crer. E no mais, escolher crer, pois entendi que é tudo basicamente uma questão de escolha, e claro; de se convencer daquilo que se quer crer. Mesmo que soe como uma mentira no começo. “É, acho que farei mais um pouco de café, dessa vez”. Sussurrei entre pensamentos rotineiros. E o dia passou, como de costume.

Juliana Lima

Cacos

São as suas ondas,
E a complexidade dos seus dias.
Feita de diamantes cravados,
Em latas de azeite.

É da carcaça cansada, e forte.
Do espírito firme.
Seus ciclos, seu útero.
Suas asas escondidas, encolhidas.

Mistura heterogênea
Caminha, balança, sua, canta.
Mas não sonha, sobrevive.
E correndo passa, por seus labirintos.

Corre, corre, não voa.
A maratona vital.
Sua rotina enclausurada.
Quanto concreto, tráfego, falantes.

Uma falsa liberdade.
Oprimida. Comprimidos.
Que sufoca, se sufoca.
Páginas repetidas.

O tempo dilacerado,
Entre cacos de um espelho.

Em meio a pó e sujeira,
O reflexo em pedaços,
Revela sua essência na carne.
Ela, estilhaço.

Juliana Lima.

Órbita

Preso à parede, limita-me
Observa e aprecia
Com seus ponteiros severos
Meu estado vil,
Impotência minha; subjugada.

Infinda batalha
Fuga idealizada
Do real, do sensorial.
Paredes de concreto,
Prendem-me não mais.

Meu corpo submetido,
À condição de cárcere privado
Impedimento não causa
À mente flutuante no asfalto.

Pensamentos feito pluma,
Não são aprisionados.
Sol, nuvem, estrela;
Céu aberto à desbravar.

Não mais me encontro aqui,
Liberta, sou um sopro
Acima do azul celeste, órbita;
De sonhadores habitada.

Juliana Lima.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Shoes ladies, shoes!

Um acessório mais do que indispensável no quarta-"roupas" femino, e na coleção de qualquer mulher; é esse: o nosso querido sapato. Seja a sua preferência por sandálias de salto agulha, anabelas, plataformas ou rasteirinhas. Sejam as queridas botas, de cano alto, baixinhas, cowboy ou moderninhas. Todos eles são bem vindos. E muito bem vindos. Qual a mulher que se contenta em ter poucos? Não não, minhas caras, não se pode ter apenas o básico, ou o útil quando se trata de sapatos. Eles se tornam nossos mimos. Entretanto nessa primareva verão teremos um forte foco e continuidade das nossas queridas sandálias estilo pin up. E eu, como uma grande fã da tendência, não poderia deixar de trazer alguns dos meus exemplos preferidos dentro desse estilo. Usem e abusem das sandálias altas, meninas!




sábado, 10 de julho de 2010

Bjork para nós.


Desde quando eu assisti pela primeira vez com meu amigo Gian, me apaixonei. Todos merecem um pouco de Bjork. Vídeo com um efeito visual realmente fantástico.

Vida eterna a Marilyn.

Marilyn Monroe 139 Lovely Images
Achei essa foto maravilhosa da marilyn fuçando por ai, não resisti.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Pin Up Rocks!

Faz tempo que eu queria postar fotos vintage aqui. Sou apaixonada pelo estilo pin up. Alguém por favor me diz o que elas faziam pra ter essa cinturinha?
É mais que obrigação começar por ela, Marilyn Monroe, inspiração pin up *-*




Estilo pin up roupas e acessórios.


Estilo Pin Up.

Betty Boop, ícone pin up dos desenhos animados.

Luciana Gimenez

Carol Castro.


Alexis Bledel numa Pin Up muito comportadinha.


A Christina Aguilera também curtiu.




Até a Adriane Galisteu apostou nessa.

Kate Perry também aderiu a moda!



Desperate Housewives de pin up, uau.

até a pitty de pin up *-*



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Nada me convence.

"Andava sem destino. Eu poderia até repetir isso mais algumas vezes dentro da minha cabeça propositalmente, para ver se serviria de alarme. Olhava pros lados, procurava por todos os cantos, por nada concreto, nada ao certo. Apenas expectador das felicidades e infelicidades alheias, nulo, imcompleto. Incapaz de vivenciar tão irrealisticamente uma mentira tão bela. Como eu gostaria de ser capaz. Assim como a mentira que de ser contada tantas vezes, se torna realidade. Mas eu nunca fui capaz de saciar essa insanidade inócua. Tal que me jogo na mais pura verdade da minha essência, e encaro apavorado o arder dos meus próprios olhos. Me enxergo sem ilusão. Há sim, alguma esperança. Não me privarei de acreditar jamais, mesmo por cima desses muros que tentam de nós fazer cegos, que há resposta. Há uma resposta. Há um caminho. Forço-me a acreditar. Mas surdo e mudo, eu continuo a andar. Andar sem destino. Porém jamais serei cego."

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vida eterna a Cher!

Fico pensando, aos 64 anos ela ainda consegue ser esse arrazo de mulher. Será que eu chego lá? Hahaha. Como eu gostaria de ver um show dela, arrr.









Cher e Elton John.


Cher e Sonny.





domingo, 20 de junho de 2010

Especial Audrey Hepburn

Uma das mulheres mais doces da história do cinema, Audrey Kathleen Ruston, nasceu na Bélgica, em 4 de Maio de 1929. Dona de traços marcantes porém fora dos padrões de beleza daquela época, onde as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros reinavam, Audrey conseguiu conquistar um amplo número de fãs que a idolatram até hoje. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vesti-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele. E isso era estampado claramente em seus memoráveis trabalhos como atriz. O clássico Breakfast at tiffany’s de 1961 (Bonequinha de Luxo) inspirou milhares de mulheres de sua época a se vestirem como Holly Golithly (personagem de Audrey no filme), Audrey tornou-se um ícone de elegância e glamour a ser seguido. Seu estilo diferenciado, em junção as suas fabulosas atuações consagraram Audrey como uma das mais adoradas estrelas do cinema hollywoodiano. Além da dedicação a sua vida artística, Audrey também se empenhou tanto em causas beneficentes que acabou se tornando Embaixadora Especial para o fundo UNICEF das Nações Unidas. Ela dedicou sua vida como voluntária a causas infantis, Audrey sempre se mostrou uma mulher gentil e carinhosa, que preferia cuidar dos outros ao seu redor do que de si mesma. De certo que Hepburn não era apenas mais um rostinho bonito em hollywood, apesar de ser considerada a eterna “bonequinha de luxo”, e com certeza ela fez jus a essa referência tão forte. Para comprovar isso ainda mais, a atriz falava francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol; e sempre se interessou em aprender novas culturas e idiomas. Infelizmente perdemos a querida Audrey em 1993, de câncer de cólon. Ela faleceu aos 63 anos, na Suíça; deixando milhares de fãs com a sua memória tão doce e única.Seus fabulosos filmes:

• 1989 - Além da Eternidade (Always)
• 1987 - Amor entre ladrões (Love among thieves) (TV)
• 1981 - Muito riso e muita alegria (They all laughed)
• 1979 - A herdeira (Bloodline)
• 1976 - Robin e Marian (Robin and Marian)
• 1967 - Um clarão nas trevas (Wait until dark)
• 1967 - Um Caminho para Dois (Two for the Road)
• 1966 - Como Roubar Um Milhão de Dólares (How to Steal a Million)
• 1964 - My Fair Lady (My Fair Lady)
• 1964 - Quando Paris Alucina (Paris - When It Sizzles)
• 1963 - Charada (Charade)
• 1961 - Infâmia (Children's hour, The)
• 1961 - Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's)
• 1960 - O passado não perdoa (Unforgiven, The)
• 1959 - A flor que não morreu (Green mansions)
• 1959 - Uma cruz à beira do abismo (Nun's story, The)
• 1957 - Um Amor na Tarde (Love in the Afternoon)
• 1957 - Cinderela em Paris (Funny Face)
• 1956 - Guerra e paz (War and peace)
• 1954 - Sabrina (Sabrina)
• 1953 - A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday)
• 1952 - Secret people, The
• 1952 - Nous irons à Monte Carlo
• 1951 - Laughter in paradise
• 1951 - O mistério da torre (Lavender Hill Mob, The)
"Lembre-se que se algum dia você precisar de ajuda, você encontrará uma mão no final do seu braço. À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos - uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros."

- Audrey Hepburn

sábado, 19 de junho de 2010

Red Hot Chili Peppers, para tranquilizar.

É imensamente difícil escolher músicas do Red Hot para recomendar, até porque eu consigo escutar um albúm inteirinho sem reclamar de nenhuma, mas segue ai minha sugestão das 5 músicas dessa banda "hollywoodiana" (diferentemente de outras, nunca sai de moda) que ninguém deveria deixar de escutar.
1 - Scar Tissue 2 - Dosed 3 - Don't Forget Me 4 - I could die for you 5 - The Zephyr Song

"Dosed"

I got dosed by you
Closer than most to you
What am I supposed to do?
Take it away I never had it anyway
Take it away and everthing will be
Okay

In you a star is borning
You cut a perfect forming
Someone forever warm
Lay on... lay on... lay on... lay on...

Chorus
Way upon the mountain where she died
All I ever wanted was your life
Deep inside the canyon I can't hide
All I ever wanted was your life

Show love with no remorse
Climb on to your sea horse
This ride is right on course
This is the way I wanted it to be with you
This is the way I Knew that it would be with you.

Lay on... lay on... lay on... lay on...

Repeat Chorus.

Segue ai o video!

http://www.youtube.com/watch?v=eYkgeDReTtk&feature=player_embedded
"A ausência diminui as paixões pequenas e aumenta as grandes, porque o vento apaga velas e ventila um incêndio."
(François de La Rochefoucauld)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Recordar é viver...

Lembranças do Rio. s2

Esses vídeos devem ter uns dois anos já, se não me engano. Estavamos tirando o CCF (certificado de capacitação física) para o curso de comissária de vôo. O primeiro vídeo foi feito no alojamento do CEMAL, na ilha do governador. Após terem passado pasta de dente no meu rosto e amarrado meu cabelo no queixo enquanto eu dormia, pretendiam tirar uma foto minha assim. Porém nomearam justamente a minha amiga ("muito habilidosa" em tirar fotos por sinal), Juliana Bittencourt para fazer a foto. Resultado: ela acabou filmando a bagunça. Ou pelo menos, só parte dela. Apesar das brincadeiras e muitas vezes por conta delas, sinto falta de 2OO8 até hoje, hahaha. O segundo vídeo foi no nosso embarque de volta para vitória, eu e victor toguche ficamos para trás na viagem, por conta de vários atrasos decidimos dormir mais uma noite no Rio por conta da companhia aérea e no dia seguinte fomos embora, enquanto o resto do pessoal decidiu dormir no aeroporto mesmo e pegar o vôo mais cedo que tivesse (pessoas que tem o que fazer, é claro) hahaha. Eu e victor esperamos mais 4 horas de atraso do vôo no dia seguinte, mas valeu a pena. Por acaso até conhecemos a cantora Danni Carlos no aeroporto, uhauhahua. Saudades demais daquela época e de todos eles. ;* pra bittencourt, pra denise e pra daniele, e pro victor que não vejo faz tempos! Manda notícias amigo :)

"Tire férias. As lembranças não terão preço." (H. Jackson Brown)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aniversário de 20 anos da Aline!

Primeiro de Maio, dia do trabalho. Não houve dia melhor pra nossa bagunça do que esse, hahaha. Infelizmente os videos sairam muito grandes e não cabem aqui no blog, mas de qualquer forma acho que eu estou definitivamente proibida de postar esses vídeos, ou até de menciona-los. uhauhauhauhauh. Ficaram tão bons que as pessoas começaram a pedir que eu os tirasse do orkut :O hahahaha. Arrazamos no Karaokê, será que ninguém percebeu isso? haha. Mamonas Assassinas, Fábio Jr., Wanderleia e Chiquititas. Que maravilha, rs. Fora aquela jogatina (como diz a própria Aline). "Só na jogatina" uhauhahuauh. Só tava faltando um torresco om cachaça, brincadeirinha. hahahaha. Espero que possamos repetir mais vezes, e sem vídeos, prometo! =x E é claro, o gian não vai poder furar, como ele sempre faz. ;)
Beijo meninas ;*

domingo, 2 de maio de 2010

Reabertura do blog.

Olá, boa tarde de domingo!
É sim, eu decidi reabrir aqui, vamos ver se dá certo... ando pensando até em mudar o rumo do blog e escrever mais sobre mim e sobre as coisas que envolvem a minha vida aqui, vamos fazer esse teste. Eu realmente ando uma pilha de nervos ultimamente, não há coisa que eu faça que me desligue depois de um dia cheio. E todos os meus dias tem sido cheios. Tanta coisa pra fazer em todos eles. É muito difícil "fazer as coisas necessárias" e ainda ter tempo de sobra para "pensar". Pensar nas coisas que não fazem parte das obrigações, pensar nos extras. E sinto que a balança pesa para dois lados, tanto pro peso das obrigações quanto pro das coisas que eu QUERO. Essas que, eu nem ainda pensei sobre, e daí vem toda a incerteza. Vocês vão ter que concordar comigo que não dá pra ficar pensando no que você quer da sua vida, em 5 min de intervalo de uma aula pra outra, no break do trabalho, ou enquanto você faz um trabalho de faculdade, janta ou assiste a novela. De qualquer forma, o foco vai ter que ser mais centrado em mim agora, e no que eu quero, ou ainda não sei que quero. Mesmo que minha rotina não mude nem um milímetro para que eu possa "parar para pensar" em mim, eu vou ter que encontrar esse tempo. Inclusive é tudo isso que me impediu de entrar e atualizar aqui, mas como disse, eu terei de encontrar uma forma sensata de conciliar as coisas. E prometo mandar notícias, hahaha. Essa semana será muito corrida, só pra começar tenho 3 DVDs de documentário sobre a vida de Shakespeare para assistir (imagina a paciência da pessoa) e mais um filme baseado em uma obra de Shakespeare para assistir também. Tudo para 2 apresentações na faculdade sobre literatura. Tudo bem, eu curto arte (aham), curto Shakespeare (meu chegado) e tudo mais, porém haja paciência ? Logo agora? Hahahaha. Eu compreendo, querem testar minha calma e controle emocional, uhauhauhaha. Fora isso há o trabalho, a rotina da faculdade, uma prova escabrosa de Linguística na terça, e talvez como recompensa, sair no sábado. Dia 15 desse mês, eu também começo um curso de fotografia aos sábados, mas isso e pelo menos isso, é apenas por prazer e não porque eu tenho de fazer, finalmente. No mais, encontrar tempo para dar conta de "mim" é claro. Então deixe eu me apressar, mãos à obra.

Hasta la vista, babies!
Juliana.

domingo, 14 de março de 2010

Domingo




Bom dia, bom dia!
E aqui estou eu, de volta a esse espaço. Estive uns diazinhos ausente porque estava sem internet, e admito... se não fosse a internet eu seria uma pessoa muito mais responsável com os estudos e estaria sempre um pouquinho mais descansada, hahaha. De qualquer forma, estou escrevendo no domingo, então me deixa em paz consciência! Prometo que vou estudar, (mais tarde). O domingo costuma ser um dia tão sem graça né? Não! não é. Ultimamente eu tenho avaliado os domingos como dias tão proveitosos. Tirando a parte que você já tem em mente o dia seguinte, SEGUNDA FEIRA. O resto, é só vantagem. Né? Bom, podemos fazer o que quiser no domingo. Afinal, é um dia totalmente free, não é não? Para aqueles que se acham santos só da porta da igreja pra dentro, esses tem a oportunidade de provar pra si mesmos (e pra si mesmos) que são religiosos indo à igreja no domingo. (e esquecendo de Deus nos outros dias da semana). Para aqueles que trabalham no sábado, o domingo se torna o dia mais curto da semana, onde eles tem de fazer tudo que deixaram para o "final de semana" em um só dia, e ainda assim não descansar. Para aquelas pessoas elétricas, ainda tem aquele forrózinho de domingo ou até mesmo uma baladinha, quem sabe. Pessoas como eu, são as que se perdem no meio do caminho. Que ficam entre dar uma volta por ai, ver um filme, ou visitar alguém, ou ir a praia e dar uma relaxada. De certo no fim das contas, pessoas como eu acabam o dia sem fazer nada, o que vem a ser muito proveitoso de fato. É quase como um break de todas aquelas metas que a gente cria pela semana. E por falar nisso, um amigo meu me disse essa semana, que meta e objetivo, são imensamente diferentes. Acho que eu nunca tinha parado pra pensar nisso. Geralmente eu faço muitas metas (segundo esse meu amigo), o que seria planejar as coisas com data certa pra acontecer, do tipo, "até os trinta anos eu tenho que ter um apartamente" ou "terminarei a faculdade aos 22 e farei outra que terminarei aos 27 daí..." Esse é o tipo de pensamento que me prende a certeza de que eu tenho tudo sob controle (o que é claramente impossivel, não é?). E acho que esse é um dos meus maiores defeitos. Eu não tenho nada realmente, sob controle. E será que eu deveria ter? Bom, de um jeito ou de outro, tenho que ir agora, tenho uma lista de afazeres para cumprir ainda nesse domingo. Então...

Até mais,

terça-feira, 2 de março de 2010

Stress


Boa noite.


Estou cansada, muito cansada, sem falar em stress. Mas tive de postar aqui agora pra aproveitar essa minha energia nega... ops, positiva! (?). Para os que não sabem a minha profissão, sou professora de inglês (tia, para alguns). E para os que compartilham dessa mesma "felicidade", de iluminar a vida das pessoas com conhecimento (não)... esses vão saber do que eu estou falando aqui hoje. Nem sempre a gente tem dias perfeitos e maravilhosos né? cheios de alegrias, coisas boas e bom humor (exceto a shanna, minha amiga). Pois é, acho que eu acabo de ter um dia desses. As aulas na faculdade pela manhã, tranquilas. As aulas que dou em uma determinada escola de tarde, tranquilas como de costume.(determinada escola KKKK). Mas as aulas que dou a noite em uma outra determinada escola (KKKK[2]), essas já não foram tão tranquilas. Acho que tranquilo seria querer demais mesmo.
Atividades do livro - não feitas corretamente nem terminadas.
Conversas em sala - MUITAS, não em inglês e não sobre a matéria.
Respeito e atenção na aula - 0. (ZERO)
Imagine agora que essa turma seja de adolecentes de classe média alta, que estudam na mesma escola e na mesma sala no cursinho de inglês. Agora misture isso a presença de uma professora baixinha e com cara de coleguinha de turma deles. É, não deu muito certo. Acho que eu falo por muitos professores quando digo que, nós não temos raiva, não ficamos chateados, nem p. da vida. (tá, só um pouquinho né) Mas o que eu quero dizer, é que o foco é outro. Nós ficamos muito decepcionados. Ficamos frustados, sem esperança, e com a idéia de que somos péssimos profissionais, que não estamos os ajudando a aprender, e que... talvez, mas só talvez, devamos procurar outra coisa pra fazer da vida, tipo corte e costuma, artes plásticas, música (sem preconceito). Algo mais relaxante e zen. Hahahaha. Eu os disse que em todas as aulas, eu estou saindo estressada e com dor de cabeça. Sabe o que o aluno espertinho da turma disse? Que eu devia tomar um remedinho de dor de cabeça... Dá pra acreditar? Ou melhor, ele também disse: "Tia, porque você não faz acupuntura?" Eu respondi: "Eu heim, pra que?" E ele ainda retrucou: "Ah, porque é o que os adultos fazem quando estão estressados, tia." Depois dessa eu desisti. Não posso mentir que eu também não acho graça e quero rir. Mas sinceramente, eu não sou babá e tudo tem hora né? Fico pensando, será que depois que eu estiver gagá eu vou ter condições de aguentar todo esse stress ou terei uma parada cardíaca bem antes disso?
Acho que tem gente que leva mais jeito, ou tem mais paciência, ou mais idéias, ou pelo menos tem mais poder de controle, que seja. De um jeito ou de outro, eu estou em uma profissão que não desejo pro resto da vida. Tem coisa pior? Sim, ser babá ainda por cima, hahaha. Uma hora passa né? Bom, mas gostaria de acrescentar só uma coisa antes de terminar aqui e ir tomar o tal remedinho de dor de cabeça... gostaria de dizer que nem sempre as coisas são assim, na verdade, muitas das vezes é bem prazeroso dar aula, nós rimos juntos, aprendemos uns com os outros e acabamos nos tornando amigos. Quero inclusive dizer aos meus alunos que lêem aqui, que não fiquem com raivinha de mim, hahaha, e que eu dou aula por opção (por enquanto). Isso que aconteceu é apenas uma exceção, mas acontece. E estamos sujeitos a isso e muito mais o tempo todo. That's all.

Abraços,